te vejo nos cantos, nas ruas,
te sinto e me vejo perder.
nao era você, era minha cabeça,
que cria umas imagens docê.
toda vez que cê aparece em sombra,
quando te toco, cê pode voar.
e quando tô solta o bastante,
cê desaparece, some no ar.
nessa hora, a verdade me lembra:
é sempre sonho, imagem,
nada que eu possa, de fato, tocar.
- cantin meu
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